
PARTICIPANTES CONVIDADOS
Conheça os/as mestres/as e pesquisadores/as do seminário

Edilene Matos
Doutora em Comunicação e Semiótica, com Pós-doutorados em Poéticas da Voz, pelo IELT da Universidade Nova de Lisboa, pela Université Paris Ouest Nanterre La Défense e em Literatura/Cultura Brasileira pela USP. Professora da Universidade Federal da Bahia, ocupa a cadeira n. 13 da Academia de Letras da Bahia, onde é vice-presidente. Com inúmeras publicações e organizou recentemente, juntamente com professor José Roberto Severino, o livro Oralidades entre costuras do tempo, composto de textos que privilegiam as poéticas da voz.

Salloma Salomão
Compositor, educador, ator, dramaturgo criou uma obra que se estende dos dias atuais ao início dos anos 1980. vários CDs e DVDs gravados, livros e textos publicados. Doutor em História (ênfase em músicas negras) pela PUC-SP, é um intelectual/artista público e educador no ensino superior. Cria e difunde pesquisa e música para teatro, dança e cinema com inúmeras parcerias. Participação na peça premiada 'Gota D’Água Preta' (2018-2020), autoria do musical 'Agosto na Cidade Murada' (2018) e atuação projeto teatral 'Fuzarka dos Descalços' (Prêmio Cultura Inglesa 2019) do Coletivo dos Anjos.

Jorge Augusto
Doutor em Literatura e Cultura pela Universidade Federal da Bahia. Professor do IFBaiano, compõe a coordenação do grupo de pesquisa Rasura-UFBA e também do grupo PERIFA/ IFBaiano. Editor e criador das revistas Organismo e Segundo Selo, é autor da tese O modernismo negro: amefricanidade, oralitura e continuum em Lima Barreto.

Onisajé (Fernanda Júlia)
Doutora em Artes Cênicas pela Escola de Teatro da UFBA, fundou o Núcleo Afro brasileiro de Teatro de Alagoinhas – NATA. Escreveu e encenou os espetáculos Siré Obá - A Festa do Rei, Ogun - Deus e Homem, Exu - A Boca do Universo e muitos outros. É Yakekerê (mãe pequena) do Ilê Axé Oyá Ladê Inan na cidade de Alagoinhas, sob o matriarcado de Mãe Rosa de Oyá.

Kaka Werá
Escritor, ambientalista e tradutor que possui ascendência Tapuia, porém radicado Guarani, e deixa claro isso em uma de suas obras (Tupã Tenondé), “Não nasci Guarani, tornei-me” (WERÁ, 2001 p.1). É responsável por desenvolver pesquisas históricas, culturais e linguísticas além de também estar envolvido com processos educativos, atua na área da preservação, no registro e na difusão de saberes ancestrais dos povos indígenas, é responsável por obras como A terra dos mil povos: história indígena brasileira contada por um índio e As fabulosas fábulas de Iauaretê.

Edson Kayapó
Escritor premiado pela UNESCO e pela Fundação Nacional do Livro Infantil e juvenil e membro da Comissão Assessora para a Inclusão Acadêmica e Participação dos Povos Indígenas- CAIAPI/UNICAMP, além de doutor em História, Política e Sociedade pela PUC-SP. Autor de produções como Literatura Indígena e Reencantamento dos Corações e O ensino de História como lugar privilegiado para o estabelecimento de um novo diálogo com a cultura indígena nas escolas brasileiras, voltadas para o estudo e aprofundamento da cultura indígena.

Carlos Sandroni
Doutor em Musicologia pela Universidade de Tours (França); Professor associado de Etnomusicologia na UFPE. Pesquisa com ênfase em antropologia, etnomusicologia, culturas populares, música popular brasileira e samba. Coordenou o inventário e dossiê do samba de roda do Recôncavo baiano em 2004. Dentre outras publicações, é autor do livro Feitiço Decente (2001) e do livro Mário contra Macunaíma - releitura da obra de Mario de Andrade (1988), a ser relançado em 2022.

Maria do Perpétuo Socorro
Doutora em Letras Vernáculas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, é professora na Universidade Federal do Pará e atua nas áreas de Literatura Portuguesa, História da Literatura e Estudo da Narrativa. Autora de produções como Práticas de Ensino e Linguagens: Contribuição da Literatura e Multiletras: Literatura e Ensino.

Santiago Cortés Hernández
Doutor em Letras pela Universidade de Alcalá (Espanha), é professor da Universidad Nacional Autónoma de México, atuando na Escola Nacional de Estudos Superiores, e faz parte do Sistema Nacional de Pesquisadores com nível I. Coordena com Berenice Granados Vázquez o Laboratório de Materiales Orales (LAMNO). Dedica seus estudos à documentação de materiais orais e ao estudo comparativo da narrativa oral, tradicional e popular, além de desenvolver estudos sobre outros tipos de narrativa como o cinema e a autobiografia.

Maria Ignez Ayala
Doutora em Teoria Literária e Literatura Comparada Universidade de São Paulo (USP), onde também concluiu o pós-doutorado. É pesquisadora do CNPq e possui projetos na área da literatura e cultura brasileira e tradição oral. Tem desenvolvido várias atividades de pesquisa voltadas para o patrimônio imaterial brasileiro e de preservação de repertório de mestres tradicionais, entre os quais o projeto de pesquisa Registros de resistência: a cultura popular tradicional em palavra, som e imagem.

Marcos Ayala
Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (1996). Atualmente é professor associado da Universidade Federal da Paraíba. Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Sociologia da Cultura, atuando principalmente nos seguintes temas: cultura popular, patrimônio imaterial cultura e identidade, cultura e memória, cultura popular urbana e cultura afro-brasileira. Coordena, juntamente com Maria Ignez Novais Ayala, o Grupo de Pesquisa "Memória e Cultura" (CNPQ)

Dona Gegé
Dona Gegé viveu em Itapuã com sua tia Pupú vivenciou a vida das mulheres, responsáveis pelos trabalhos domésticos e trabalhos remunerados para sustentar a casa. Elas carregavam as roupas que seriam lavadas nas águas da lagoa do Abaeté. Ela, desde criança aprendera a coletar e identificar uma diversidade imensa de plantas que surgem ao percorrer o caminho da lagoa do Abaeté. Na umbanda, foi onde mais exerceu a prática da caridade, que consistia em realizar rezas, orações e o uso de plantas, conforme sua orientação religiosa. Ela se especializou em arrecadar as plantas, folhas e raízes para preparação de remédios utilizados nos processos de cura.

Rosildo Rosário
Pedagogo formado na UEFS (2003), é professor da Prefeitura Municipal de Saubara e de Santo Amaro. Mestre em História da África, da Diáspora e dos Povos Indígenas (UFRB) com o trabalho “Cheganças e Marujadas: De uma travessia imaginário a um porto seguro”. Produtor cultural no Recôncavo da Bahia com enfoque no Samba de Roda e grupos de Cheganças e Marujadas da Bahia. Sendo membro da Associação Chegança Fragata Brasileira, é coordenador do Projeto da Rede do Samba do Estado da Bahia e da Rede de Chegança, Marujadas e Embaixadas da Bahia

José Jorge Carvalho
Doutor em Antropologia Social por The Queen's University Of Belfast; pós-doutorados pela Rice University e pela University of Florida. Professor Titular no Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília. Seu trabalho como antropólogo se desenvolve principalmente nas áreas de Etnomusicologia, Estudos Afro-brasileiros, Estudo da Arte, Culturas Populares, e Ações Afirmativas para os Negros e Indígenas. Autor de inúmeras publicações voltadas para as culturas negras e indígenas. Criador do projeto Encontro de Saberes nas Universidades com mestres/as indígenas, quilombolas e das tradições orais.

Ari Lima
Doutor em Antropologia Social pela Universidade de Brasília (2003). Atualmente é Professor Titular Pleno da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Crítica Cultural (Campus II/UNEB). Coordenador do Núcleo das Tradições Orais e Patrimônio Imaterial (NUTOPIA/UNEB). Em 2019, concluiu estágio Pós-Doutoral na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHSS) sobre a condição negra em Paris, França. É autor de dois livros e vários artigos publicados no Brasil e no exterior sobre as temáticas relações raciais e culturas negras. É mona kwa nkis no Terreiro de Mutalambô e Kaiongo.

Edil Costa
Doutora em Comunicação e Semiótica (PUC-SP), Professora Titular Plena da Universidade do Estado da Bahia, atuando no Departamento de Linguística, Literatura e Artes (DLLARTES) e no Programa de Pós-Graduação em Crítica Cultural (Pós-Crítica) no Campus II, em Alagoinhas. Pesquisadora do Grupo de Trabalho de Literatura Oral e Popular da ANPOLL e do Núcleo de Pesquisa de Tradições Orais e Patrimônio Imaterial (NUTOPIA), autora de Ensaios de malandragem e preguiça e Sete estudos de literatura oral e cultura popular, entre outros livros.

Katharina Döring
Etnomusicóloga, Doutora em Educação; Profa. adjunta em Artes, Música, Educação (UNEB); Pesquisadora do Samba de Roda desde 2001. Pesquisa na interface de Etnomusicologia, Educação Musical, Artes, Estudos culturais com ênfase nas músicas-danças (das diásporas) africanas; Autora do livro Cantador de Chula – o samba antigo do Recôncavo baiano (2016) e da Cartilha do Samba Chula (2016). Coordenadora do projeto de pesquis-ação e extensão Koringoma - Laboratório das memórias e práticas cênico-poético-musicais das culturas populares, negras e indígenas na América Latina (CEPAIA-UNEB), desde 2017. Profa. do PPGPROM-UFBA e do PPGEAFIN-UNEB.

Andrea Betânia
Doutora em Cultura e Sociedade pela Universidade Federal da Bahia e Université Paris Ouest Nanterre La Défense. Professora Adjunta (UNEB) do DEDC-I e do Pós-Crítica. Vice-líder do Grupo de Pesquisa Voz, corpo e memória na trama poética (UFBA), membro do NUTOPIA/UNEB e do Centre de Recherches Interdisciplinaires sur le Monde Lusophone - CRILUS (UPOND-França). Ensino, pesquisa e extensão em Letras, Pedagogia e Ciências Sociais, com foco em: Poéticas orais, Leitura em contextos de privação e restrição de liberdade, Literatura, Leitura, Escrita, Memória e Cultura Brasileira.

Francisco Nunes
Pós-Doutor em Educação (UFBA, 2020). Doutor em Cultura e Sociedade (UFBA, 2014). Professor Adjunto em Ciências Humanas e Sociais (UFSB); coordena Licenciatura em História; Docente do PPGER-UFSB; líder do grupo de pesquisa Práticas e Representações Culturais em um Lugar no Mundo. Pesquisa nos eixos temáticos: i) Práticas e representações culturais; ii) Pluriepistemologias indígenas, africanas e afro-brasileiras; iii) Educação, ensino e relações étnico-raciais e iv) Interculturalidades, metodologias e ensino de História. Membro do Grupo de Pesquisa Griô: Culturas Populares, Ancestralidade Africana e Educação (UFBA-FACED) e; do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB-UFSB).

Mauren Przybylski
Doutora em Letras pela UFRGS, com pós-doutorado em Crítica Cultural (UNEB) e realizando estágio pós-doutoral em Literatura (UFSC), sob a supervisão da Dra. Simone Schmidt, pesquisando os feminismos decoloniais nos slams de poesia por e para mulheres em Angola, México e Moçambique. Autora do livro "Cybernarrativa Pós-Contemporânea: pensando o narrador oral urbano-digital" (2018). Membro do GT de Literatura Oral e Popular (Anpoll), investigadora do NUTOPIA, do GLICAM (IFBaiano) e LANMO e RIEMO (UNAM- MEXICO), onde coordena o Projeto de Pesquisa Poéticas Orais e Pensamento Decolonial: perspectivas teóricas e metodológicas (2020-2023).
Título 2
Organização e apoio









